Momento Glam.
31 maio 2010
29 maio 2010
C.a.n.s.e.i.
Cansaria.
Mesmo que te amasse
Que te enlaçasse com meus poemas
Ou te cansasse com minha dor
Eu também me cansaria.
Seus olhos são muitos
Seus braços fortes demais
Sua vontade de mim,
Como sua denegação
Colocam-me no vácuo
No não-lugar
No eterno devir
Seu desejo intenso
Dura menos que o queimar
Purificador de um incenso
Infelizmente há tempos não tenho tempo.
Cansei
E, perdoe a prepotência,
Você também cansará.
"O
fato é que
a gente perdeu toda aquela magia
A porta dos meus quinze anos não tem mais segredo
E velha, tão velha ficou nossa fotografia"
A porta dos meus quinze anos não tem mais segredo
E velha, tão velha ficou nossa fotografia"
Oswaldo Montenegro e Mongol
22 maio 2010
A.v.e.s.t.r.u.z.
Coisas que quase me fazem pirar o cabeção com o mundo (como este rapaz acima):
1 - Agressão gratuita ; "é este o amor que você me tem ou tem por fulano" . Quem autoriza qualquer pessoa a mensurar tal sentimento? A própria falta de amor, né?
2 - Xenofobia, bairrismo, inflexibilidade, corporativismo ; "é difícil, né?", "nem todo mundo pensa assim!", "eu não tenho que aceitar/permitir/abençoar". Não pedi nenhum desses "blá, blá, blá". Ninguém deveria pedir. Respeito eu exijo; no estilo Madame Satã.
3 - Dissimulação ; Recuso-me a comentar.
4 - Covardia moral / depressão / melancolia ; mais ainda quem não acredita que estas coisas existem.
5 - Quando me dou ao luxo de estar perto de pessoas que não me fazem bem ; "pela sua profissão você deveria entender tudo melhor! (??)" - Admito (!) meu sangue é azul.
Tem tanta coisa que começa a ficar chato elencar tudo.
Esta imagem , que pode ser um rito, ou um costume, de uma tribo/comunidade/agrupamento de pessoas (qualquer coisa importantíssima), traz-me uma angústia, um desespero (nada de claustrofóbico), uma vontade de não olhar, ou pior, de me desligar da Humanidade por algum tempo.
Axé
20 maio 2010
Dois
Um dia escuro
a clareza era a certeza que não amanheceria.
Um copo com sal
e um tanto de litros de lágrimas.
A imagem de corpos despidos
uma mulher que se insinua
outro, um homem que me incita.
O dia continua
e as horas são tão cruéis
que não me dão qualquer chance
de matar a indecisão.
Não sobre isso ao aquilo
mas o que fazer com isto.
Minhas roupas são pesadas
ninhas vísceras já não suportam tanto frio.
Já é noite e o dia continua amedrontador.
Era um homem, um desejo, um ponto final.
Eu guardo pro fim
Pra comer demorado
Uma grande amizade é assim
Dois homens apaixonados"
Djavan
17 maio 2010
C.a.n.t.o.
O canto que me invade
é o do grito
que ficou calado em cima da maca
preso na infância
ou torturados nos curativos da alma.
O canto que me invade
é o do choro
daquela senhora no ônibus
do cobrador de mau humor
ou do olhar baixo no elevador.
O canto me invade
por estar longe das sereias
das fantasias
do chamamento solitário
e mais perto dos venenos "faixa-preta"
O canto que me invade
por algum motivo me deixa
folga, desperta, "indiscreta"
permitindo-me escrever
o canto que é proibido se cantar.Alcova é o lugar dos cantos!
_Axé_
14 maio 2010
F.A.L.T.A.
Falta-me letra
braço e caneta.
Falta-me um amor
uma cama e um café-da-manhã
Falta-me um sonho
sobra uma analista
uma raiva
um desejo
uma necessidade
Vejo a minha gruta
meu crucifixo
meus cristais
Vejo os espíritos
os Orixás
Sanit Germain
Mas ainda falta; e
De acordo com os psis nunca deixará de faltar.
O que vejo falta
ou falta o que vejo
ou não sinto porquê não vejo nem falta?
Um pouco de falta
com um pouco de Luz
Um copo d'água
com uma gota, ínfima, de cicuta.
13 maio 2010
Posts
Estava tentando descobrir outra plataforma para os meus posts... tenho a impressão que o Blogger, em alguns aspectos, está bastante limitado. Ainda não encontrei.
"Deixe-me ir. Preciso andar. Vou por aí a procurar!"
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