É preciso rasgar alguns espaços.
Não que os invada por dolo
Ou que sejam destinados a outros,
Mas porque já se sabe sem embaraço
Que satisfação não cai no colo...
Não tardam desafios na rota do ouro
É preciso abrir a casca!
Escrutinar cada arranjo feito,
Cada decisão tomada em segredo.
Ora retirando lasca por lasca
Ora tomando força e jeito
Do poente atravessando os prédios!
É urgente fazer frestas!
Fazer em todo canto lumieiro,
Nem que se rasgue o firmamento.
A luz ajuda na acomodação das arestas...
Um querer já não tão estrangeiro.
Existir não mais como paisagem, e sim alimento!
Décio Plácido, 28/03/2021
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