Com licença para ser apenas poeta!
O encontro com o outro é sempre o face-a-face com o desconhecido, com uma paleta carregada de cores, cheia de nuances que jamais imaginaríamos, soluções artística diferentes... outra idiossincrasia!
Mas até certo ponto.
Muito do que reconhecemos nas outras pessoas (caos, instabilidade, características que arbitramos valores, afetos, intolerâncias, preconceitos e toda sorte de emoções e sentimentos) existe de alguma forma em nós mesmos - como desculpa ou projeto. Não há como REconhecer sem ter conhecido previamente (parece óbvio, mas não pra tod_s); algumas vezes, em nossas próprias experiências solitárias e particulares.
O nosso fio condutor da sanidade (acho que posso usar essa imagem) por vezes mostra o quão desencapado vai se tornando ao longo de uma sucessão de desencontros que instruíram ou dilaceraram nossos corações.
Mas haverá sempre um devir, uma reposição de outros pontos, a iluminação de antigos cantos? Será?
O Amor tem essa fama de subversivo. Mas a tudo refaz? A todos modifica? O que, de fato, subverte? Ergo-me nessa estrada madrugadora com essas questões.
“E me perdoe se eu insisto nesse tema
Mas não sei fazer poema ou canção
Que fale de outra coisa que não seja o amor.”
E se o amor é um delírio, porque meus pés jamais tocaram as nuvens em qualquer realidade? Talvez não o seja! O que seria? O que já deixou de ter como apresentação?
🚧 Texto em construção no tempo das reflexões, podendo, inclusive, ser deletado ou editado a qualquer momento - como a vida também o é! 🚧
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