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14 abril 2010

Dia do Beijo



"DIA DO BEIJO"... assim me disseram. 


Que todos tenham recebido um - ao menos um selinho, né?
Eu, particularmente, adoooro ficar horas beijando - não só a boca... mas também não preciso entrar (sacam?) em detalhes - QUE AS FANTASIAS VOEM.

Papo sério.

Hoje soube de uma história que tem a ver com um post antigo deste blog. Dois velhinhos, vivendo juntos há seis meses, ambos viúvos e com filhos, com suas vidas mais ou menos organizadas, dividiam a vida, cuidavam-se e pensavam em casar. Ele (infelizmente?) desencarnou hoje. 

** Lidar com este portal é difícil**

Respira e volta: o que me emocionou foi quando ela disse, aos prantos, que tinham se amado quando meninos e que ela nunca o esquecera, mas só agora puderam ficar juntos. "Tão pouco tempo... fui feliz". 

Lembrei de Mensagem por Maria Bethania ou Fernando Pessoa. Eles tiveram a nobreza de não virar a cara, de não matar o que nasce puro e lindo e de não morrer em vida.

Obrigado aos meus guias de Luz e Orixás. Agradeço pela resposta.

Como diz um amigo: "a vida é isso aí... entretanto, às vezes, encontramos um bom vinho para tomar".

11 abril 2010

Domingo

Falar do domingo é um clichê: véspera de segunda, da preguiça, dos encontros indesejados, das rotinas cansadas... mas não exatamente disso que quero tratar (se é que quero teorizar sobre algo).

Muito pior que o domingo é um dia vazio. Sem sentido, sem vontade ou livros ou filmes ou sexo ou risadas ou discussões – até mesmo sem alguém só para brigar. Que tal um personal fighter ou um personal lover? E quando damos “bolo” em nós mesmos em pleno domingo? Que dizer?
Tudo bem! Chove. Chove muito. E nestes últimos dias a Natureza disse: quem manda sou eu, segurem-se como puderem!
Não sei se atribuo ao cinza do dia ou ao humor em preto e branco esta sensação de tristeza oca que me assaltou (sem qualquer relação dominical (?)), tendo em vista que há sempre um conteúdo no estar-triste; basta procurar que lá achamos – mas está é do inominado. 
Hoje o dia foi na cama, olhando para o computador que deu pau. Formatar, instalar, configurar, voltar a usar... porre! (coisa abissal, diria uma amiga).
Tive um lampejo de luz quando fui ao supermercado com meu filho e minha ex-mulher (ainda não viramos a cara quando passamos pelo outro) – coisinha rápida, nem uma hora.

“Eu só lhe peço que não faça como gente vulgar
E não me volte a cara quando passa por si
Nem tenha de mim uma recordação em que entre o rancor
Fiquemos um perante o outro
Como dois conhecidos desde a infância
Que se amaram um pouco quando meninos
Embora na vida adulta sigam outras afeições” F.P.

Voltando ao meu filhote: que sorriso lindo ele tem, quão carinhoso é. Acho que é dele (sei que não deveria ser assim) que vem a vontade/necessidade de continuar nestes dias “desprodutivos”. Mas quando ele vai embora a fenda da vida-morte cresce exponencialmente. 

Enquanto desabafo, escuto Cordel do Fogo Encantado e Carlos Barros e Banda do Céu, que carinhosamente colocou meu nome nos agradecimentos do seu novo CD. 
O pior é que nestes últimos dias há tantos domingos durante a semana.

Mais do Mesmo Alívio!!!