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14 abril 2010

Dia do Beijo



"DIA DO BEIJO"... assim me disseram. 


Que todos tenham recebido um - ao menos um selinho, né?
Eu, particularmente, adoooro ficar horas beijando - não só a boca... mas também não preciso entrar (sacam?) em detalhes - QUE AS FANTASIAS VOEM.

Papo sério.

Hoje soube de uma história que tem a ver com um post antigo deste blog. Dois velhinhos, vivendo juntos há seis meses, ambos viúvos e com filhos, com suas vidas mais ou menos organizadas, dividiam a vida, cuidavam-se e pensavam em casar. Ele (infelizmente?) desencarnou hoje. 

** Lidar com este portal é difícil**

Respira e volta: o que me emocionou foi quando ela disse, aos prantos, que tinham se amado quando meninos e que ela nunca o esquecera, mas só agora puderam ficar juntos. "Tão pouco tempo... fui feliz". 

Lembrei de Mensagem por Maria Bethania ou Fernando Pessoa. Eles tiveram a nobreza de não virar a cara, de não matar o que nasce puro e lindo e de não morrer em vida.

Obrigado aos meus guias de Luz e Orixás. Agradeço pela resposta.

Como diz um amigo: "a vida é isso aí... entretanto, às vezes, encontramos um bom vinho para tomar".

28 julho 2009

m.o.r.t.e.s.

A morte, às vezes, parece um presente. Suas névoas e sombras de mistério. Seu ar soberano... sua libertação. A displicência em mim. Meu desejo, meu cansaço, essa constância de ímpetos. A covardia e a coragem se entrelaçando. Já estou sem paciência. A desconfiança só pode ser revelada num muro sem divisões - começo a pensar em execuções e lamentações. O que interessa é que nunca a senti [a morte] tão presente, com seus braços mornos, seu olhos azuis, sua pele macia, seu cheirinho de sândalo, mas sem qualquer epifania. Penso que não deveria interessar-me tanto por Deus... seria superior às tormentas. Quanto mais penso que duvido, enobrece-se e se torna inabalável minha fé. Não sou bandoleiro ou poeta - que regalo teria? Falo de mortes, do presente proscrito, do que já foi escrito na alma, portanto, no corpo [para além de tudo, doído], do medo e da queda, do grito que vicia e é amplificado nas solidões. Todos estão calados. Por que falar das próprias mortes? Sem quebrantos de amor ou dores concretas. Gostaria de ter outro projeto. Os que me importam já estão sendo tocados, e bem. Mas, neste momento, o ponto é a morte do que nos resta, do que já não mexe, já não mais arrepia - para que uma nova vida cresça sem mortes.

Mais do Mesmo Alívio!!!