Quando minha alma sai para passear
E me deixa com lambadas de solidão
Meu corpo reage cansado
Às imagens de um córtex privado de emoção
Laçado por neurotransmissores descompassados
E me deixa com lambadas de solidão
Meu corpo reage cansado
Às imagens de um córtex privado de emoção
Laçado por neurotransmissores descompassados
Quando minha alma briga comigo
E me deixa com correntezas nos olhos
Meu sorriso foge
Para o fundo das entranhas, sem abrigo
Escondido da ausência de cor e dor
E me deixa com correntezas nos olhos
Meu sorriso foge
Para o fundo das entranhas, sem abrigo
Escondido da ausência de cor e dor
Quando minha alma está ferida
E vejo suas fraturas expostas
Meu corpo reage confuso
A dor que nao dói esfola e mata
A pele íntegra, perfumada e sem brilho
E vejo suas fraturas expostas
Meu corpo reage confuso
A dor que nao dói esfola e mata
A pele íntegra, perfumada e sem brilho
Quando minha alma nada diz
Por ferimento, intolerância ou deleite
Meu corpo reage à sua voz
Dizendo do seu amor e preocupação
Obturando minha lacuna com a suas flores.
Por ferimento, intolerância ou deleite
Meu corpo reage à sua voz
Dizendo do seu amor e preocupação
Obturando minha lacuna com a suas flores.
Décio Plácido Neto (07/09/18)
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