07 agosto 2015

Dos danos.

Depois dos danos morais 
Colho, impiedosamente, o dano astral.
Devolvi minha alma...
Hoje não tem sol para os irracionais.

Os signos, os signos, os símbolos! 

Se o erro do cálculo jaz em si mesmo, 
É nesse risco que se dará a ampliação.
Se "fazer o incauto" pode te levar à loucura, 
Fazer o pragmático não me livrará do alçapão. 

As tramas, os dramas, as sombras humanas! 

Misantropo, alguém grita. 
Petulante, outro sussurra pelos cantos da boca. 
Olho pra baixo e tento ver de onde saíram... 
Mas é só meu acervo de máscaras delirantes e vozes roucas 

As personagens, o coro, uma tragédia! 

Depois dos danos morais 
Aceito, miseravelmente, o dano cerebral. 
O amor é um cão dos diabos, disse Bukowski,
Nunca desalinha, o papo é reto e a flecha é capital. 
 
As construções, as elaborações, uma dúvida! 

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