Enche meus poros de sentimentos
Confunde meus órgãos
Faz-me flertar com adagas
É uma algazarra de estímulos
Quando vejo já deixei o chão
Quando sinto há muito estou entregue
Quando falo nem pareço tão tímido
A sua pele me embriaga
Passo com veludo na voz
Meus pensamentos caem como seda
Na lâmina afiada que me afaga
Uma devassa nos meus sentidos
Se ouço não posso tocar
Sinto o cheiro e não é da mesma cor
Dos lábios que me deixaram aturdido.
O seu espírito me embriaga
Preenche a tela com falsetes
Você cria jeito, força e modo
De arrancar de mim o que me agrada
Você me embriaga
Eu lhe oferto amplidão.
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