24 julho 2015

Bela do Vila, velho!

Chamá-la de dona de tudo seria ingênuo
És a dona dos meus olhos
Desde que deuses do teatro me destacaram
E pude admirar tanta graça e leveza. 

Evoé! 

Dizer que teus olhos sãos os mais lindos seria inocência, 
És toda beleza que ponho no mundo
Desde que pude fitar, por quase um segundo,
O fundo do teu mirar e me encantar (e me apaixonar!). 

Dionísio! 

Deuses do teatro, deuses de toda parte! 
Escutem esse homem enamorado 
Por ela, que tem olhos mágicos e boca escarlate...
E que vive na correria de agendas e ensaios - é toda arte!

Merde! 

Contentar-me-ia em ser expectador 
Mas a vida pede mais e mais de um amante 
Apenas aplaudir é inerte! 
Meus braços foram feitos para trazer para perto, ofegante. 

Oh, minha atriz 

Foste presenteada com virtuosa mirada 
Se não por nascimento, por destino inexorável, 
O que pede este incauto cantador de versos
É um espaço, uma marca, no palco onde tu amanheces! 

“Será que é divina
A vida da atriz”

Deco Placido, 24.07.2015

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