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11 maio 2011

f.l.o.r.e.s.

Fina flor
Afina flores
Fina flor
Um fio de flores
Fina flor
Assim são flores
Fina flor
Finas e minhas flores
Roubadas, colhidas,
Regadas, cultivadas
Fina flor
A fina-flor
Fina Flor
Um sim de flores
Fina flor
No começo das flores
Fina flor
Finda flores!
Fina flor
Fina
Fim.

15 abril 2010

Inscreva-se

Inscreva-se na alma e no corpo de alguém...perca-se sem fios de seda ou caminhos de pães... desista de guardar só para você o que é naturalmente de outro - esqueça! Não há outro jeito sadio.
O que digo talvez não faça sentido, mas atiça todos os cinco, seis, sete e quantos mais tivermos. O que digo é camaleônico, como este que trago na pele -  que ao invés de mudar de cor, mudar de humor, amor, dor, flor, e todas as rimas pobres que a vida dá de graça e que nós olhamos sem graça, torcemos o nariz, mas torcemos para que alguém nos mande uma, umazinha que seja, numa madrugada fria - deixe as ricas para o dia, no auge da lucidez (qual?), dos lírios, rosas e gérberas, quando muito, ou nada, paras os arranjos de orquídeas com chocolates finos.
Seja de manhã, ou quando acordamos ao meio-dia (exaustos); seja de tarde, quando se transa o crepúsculo; seja a noite, a dona dos nossos corpos, há somente um deus a nos guiar: Eu-Você.
Cansei. Ofegante estou. Um orgasmo de palavras me invadiu, penetrou minha alma, inscreveu-se. 
 

28 agosto 2009

Casual

lembranças do não
do café do rádio do televisor
da porta sempre fechada
do primeiro amor no chão

lembranças do não-dito
do corpo nú no espelho
da flor deitada no travisseiro
dos bilhetes e da chave do banheiro

lembranças
- já foi esquecido?
do que permanece ignorado
do amor ameaçador
que persiste em ficar...

encontro casual
casualmente esquecido. 

22 julho 2009

I still standing up


não lhe contei o que doía!
aquilo que marca a pele e confunde a alma
e que me faz reler a vida a cada momento
- o que não foi dito pela astrologia.
não lhe falei da minha face...
das que se fizeram possíveis ou necessárias...
das que restavam no armário
- tão gastas e solitárias quanto as desculpas
as dúvidas, sim, coloquei na mesa...
e gritamos que acreditaríamos,
mas eu sussurrava sozinho meus medos
dizia de um tudo (menos o nome) - não será uma repetição
disse-lhe tanto sobre meu jardim
das flores que rego e dos parasitas que aceito
sugeri quando poderíamos tomar sol
ou a trilha que deveríamos ter caminhado...
vã aceitação -
fútil engodo
não lhe disse o que não lhe pertencia
compreendi perplexo sua desatenção
- que regalo! não sabia que estava em julgamento
ainda há amor, mas o olhar está morto.
morto como só as pedras sabem estar.

18 julho 2009

Ferramentas

arco-íris e por-do-sol

nos tratamos de forma mais suave
sorrisos...
assim nos permitimos sonhar.

voltei a bater à sua porta
não lhe trouxe flores dessa vez
mas minha alma decorada com alfinetes de verdade
(estava linda e com um olhar ainda confuso)

repessamos nossos lugares à mesa
toda mancha, sombra e silhueta
não quero mais outra "aquela" música
nem esperar cada piscar de amanhecer

venha me beijar
cale minha boca com seu desejo
quero sentir as pétalas pelo meu corpo
perfumando-me de saudade-rosa e quero-mais

hora de encontros
no crepúsculo de nosso passado
alvorecer de um devir em amor
em cada espectro de viver, sentir, sorrir, sumir


ferramentas...
gotas de chuva em nossa janela.

Mais do Mesmo Alívio!!!