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21 julho 2009

Desprendimento


só aprendi a amar
nunca tentei defender
(nem tenho espírito bélico);
- é mais difícil dizer sob o luar?
caminhei na direção de me mostrar
jamais pensei em julgamentos
olhares que não fossem meus
segui em contradição com o Sol
aprendi a amar sem provar,
experimentar, degustar, saborear...
fiz-me de entrada.
- não preferi os bilhetes insinuantes
às dores e sabores que ficavam na boca...
nunca me defendi do meu amor
mesmo quando estive sob o fundo-falso do poço
nunca lutei contra, seguia o rio...
bloqueava, driblava, seduzia
amortecia a queda e, aos poucos, morri de amor.
só aprendi a amar
amar o que o outro queria
amar o que você defendia
amar tudo o que nada dizia.

- já não sei mais amar.

04 fevereiro 2009

amaromar

amar
desobrigação do escravo,
cura dos viciados,
morte dos incautos,
repelente nas noites quentes.
do verão, álibi
do inverno, cúmplice.
da morte, espelho e
da vida, coisa pouca!
- interrogação de nobres literatos (não por acaso)
amar,
no mar
o mar e
a maré
saudar
amar a mim
a você
a ninguém
só amar e
be loved in return
se houver luz
( e quem a desligue e ligue)
amar
sempre,
sem presente
ou vida prévia
com morte iminente
sempre lá
sempre ausente.
amar,
até o mar!,
que como eu,
voltar-se-á para dentro
nas entranhas
da terra
do corpo molhado
do copo quebrado
do gozo calado,
e, novamente,
tornar-se-á mar
maré
doce
e
quente!
como uma prainha que costumava frequentar!

Mais do Mesmo Alívio!!!