Ele (isso, porque não é gente) chega e finca os pilares do seu espaço - e aí fudeu! Se eu não duvidasse de uma construção teórica, de uma inundação neuroquímica cerebral, ou de algum mecanismo psicológico, diria que é um parasita - daqueles que cuidam bem do hospedeiro até o abandonar - limpam seus defeitos, amenizam suas imperfeições, retiram as camadas epiteliais inúteis, mas, invariavelmente, precisam de outro ser vivo - é da natureza, e vai seguir o destino ( uma aparição tem destino ou propósito?)
O amor é assim: chega e vai ficando; quanto mais fica mais é de dentro... Até que no desvirar da vida ele vai com o vento. Amor é tempo e vento.
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