26 dezembro 2013

E.

Eu lhe disse que parasse de sofrer
De tanto raro pranto verter
Sem tanto amanhecer
De encolher
Nada
Atabalhoada
Ficarei calada
Estarei, só aos teus, parada
Disseste enquanto pegava a estrada
E eu que já não mais com alma te via
Sonhar não mais podia
Pouco ria
E sofria
Fria
Meu?
Não, esqueceu?
Há tanto meu amor asas te deu
Disse, outra vez, não sofrer se não aconteceu. 

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