15 maio 2008

Dançar, 01.04.08


Morte que cala almas vivas.
Sedentas em reviver palavras,
da mesma forma, ávidas por vel
hos desejos
que, àquele tempo, suportou o próprio respirar.

Morte que trancafia corpos ágeis.
Ansiosos por mais uma vez dançarem-se

e, numa reciprocidade, odiar-se-amarem,
bus
cando frestas simétricas corpóreo-energéticas.
Vida que,
em si, é quase morte.
Morte
que, em plenitude, é totalmente vida,
tendo esta como passado e,
mais uma vez, porvir circularmente.
Vida de corpo, morte e alma,
Imobilizada, ao seu tempo, por palavras,
[desejos e danças,
Experimenta liberdade e expressividade no fim -
Com a vida que é sonho que é morte que é desejo
[que é dançar.




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