Mãyã
Uma deusa
O equívoco
O que os olhos querem
Mas sem lastro
Ao toque
De qualquer verdade!
Mãyã
Uma ficção
Para não se despir
Da alma deserta
Uma espécie de sonho
Arquitetado
Na realidade desperta
Mãyã
O divino que deseja
Os sentidos em transe
O paradoxo de Brahman
Tudo fantasia
Sendo real ou deveras irreal
O céu das asas de cera
Ainda tem mais poesia!
Décio Plácido, 20/02/2021
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