20 fevereiro 2021

Maiá

 Mãyã

Uma deusa 

O equívoco 


O que os olhos querem 


Mas sem lastro


Ao toque 


De qualquer verdade! 



Mãyã


Uma ficção


Para não se despir 


Da alma deserta 


Uma espécie de sonho 


Arquitetado 


Na realidade desperta 



 Mãyã


O divino que deseja 


Os sentidos em transe 


O paradoxo de Brahman


Tudo fantasia 


Sendo real ou deveras irreal 


O céu das asas de cera 


Ainda tem mais poesia! 


Décio Plácido, 20/02/2021

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Mais do Mesmo Alívio!!!