As estrelas são mestras no pique-esconde
Com todo seu tamanho
Cabem ou descabem em lembranças
Do recordante ou de quem lhe aponte...
Se o copo está cheio de escuro
Culpado e reculpado também é o astro rei
Que solene deixou-se vencer
Pelo moleque apostador de futuros
Mas se a ampulheta fulgura
Culpado e tresculpado é o menino mascate
Que não soube ver a hora passar
E prendeu a luz em sua frouxa ruptura
De achar aqui e perder ali
Vão-se puindo as fibras das vestes
Incauto e perigoso negociar recordações
Mesmo que das mãos das vestais.
Ainda brinco de contar estrelas para me contar histórias.
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