E ainda caminha o homem de meia-idade
Por entre as nossas veleidades
Contando seus segredos como se fossem verdades
Nesta vida de quantidade
Já não sabemos o que é alma, corpo e personalidade.
E assim como "um rio é sempre sem antiguidade"
Todo amanhecer deverá ser sempre uma novidade
E os mistérios trarão sempre sua porção de malfeitos e bondade
Eis o homem da velhice à mocidade.
Para sua natureza, um rufar de lealdade
Para a presença do outro, a tal felicidade...
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