Eu mal sabia que era ela que vinha no desajustamento de minhas ideias; que já era hora de recolocar bandeira de amor.
Eu que ainda carecia das últimas lições de fantasias libertinas para amansar suas mãos de ladainha; dos pés sem sobressalto à boca de falar, de dizer mainha.
Mas que desassossego é o amor... A carta deixada na porta diz menos que o mutismo ao telefone - nosso pavor!
Eu que preciso menos de palavra que de desejo, sou invadido, dominado, conquistado por frases de efeito sem receio, nem recreio.
Eu que devia ter um nome a zelar, tenho um sonho para criar e dar de comer; crescendo vistoso tenho certeza que se multiplicará.
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