18 junho 2008

Held, 2008/Jun

Estou aprisionado,
trancafiado em pensamentos nulos,
ignorado por meus pajens...
Destruído - em fragmentos loucos
que só gritam, gritam e emudecem:
como o choro desesperado em plena avenida às seis da tarde
ou a chance de reviver na iminência da morte atéia.

Estou triste...
Todos os olhos se tornaram foices
que lascam, roem, cortam e lascam e roem e cortam.
Minhas palavras não me protegem,
minha língua não me basta.
Todos estão contra
e eu estou preso...
Preso em mim,
Preso por mim a ti.

Olho e não rezo!
Perco-te. Não presto!

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