Para tudo me preparei:
um festa!
uma caçada!
Para ser um souvenir.
Por tudo esperei:
um sonho!
um beijo!
Por um motivo.
De tudo fiz:
barba e unhas!
roupas e espírito!
De mentir até perdoar.
Veio Pessoa e
o arrependimento,
a depressão, e
Veio a sombra do que poderia ser.
Não era querido
nem sentia calor
ou era paciente,
não era o que antes fora.
Pena,
penas e
penalidade.
Penélope sem charme.
Um bate-papo,
inglês mal falado
sonho encardido
Um garoto interrompido.
Décio Plácido, 2004 (Holanda)
Nenhum comentário:
Postar um comentário