A noite encobre nossos desejos
Seu corpo leve
Distorce meus anseios
Num cultivo de afetos
Atrevidos e sem manejo!
As palavras contorcionadas
Meu corpo entregue
Numa névoa sem trégua
De suor e calor
Desleitura somática encarnada!
A manhã traz o cansaço
Nossos corpos marcados
Bocas, dentes e garras
Ainda ardiam os arranhados
Ideias indomáveis ganham espaço!
A noite reconhece os corpos
Os dias traduzem desejos!
Décio Plácido, 15.02.2020
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