Mas tudo é pendular
Tudo é escuridão
Mas também sorriso
Tudo é um pouco de mim
Mas também extrapola a pele
Um tanto de todos
Mas também barro e pedra
Quero saber o intervalo
Quero estar no invisível
O desejo lascivo, laico das madrugadas
A perturbação sábia da virada do amor
... e dos dias em horas de deuses.
Quero ser a imaginação científica
A teoria nova
O definhar do claudicante paradigma
A figura ainda sem reflexo
Mas já vista por todas as gentes.
Quero o desenhar do movimento
Conhecer o lapso
Entre intento e gozo
A cor verdadeira de cada Sol.
Mas é tudo tão pendular...
De tão impertinente,
Em palavras e meios, comemoro!
Um comentário:
Sempre me encanto com suas palavras escritas...
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