Eu te amo como tantas estrelas ainda nascerão,
Como meus pés estão sobre este nosso chão. E
Você inaugura um caminho... Um clarão,
Um conjunto de memórias: suor, delícia e avião.
Eu te amo como quem desembainha palavras.
Corto o vento. Traço marcas... Madeira entalhada.
Afago a carne trêmula, ainda que torneada,
E a rodeio com a palavra só a ti destinada.
Eu te amo como tantas estrelas ainda nascerão,
Como eu chorei ontem ouvindo uma canção.
Dizer o seu nome para todos já virou repetição
Como se São Paulo ou Bahia fossem a próxima estação.
Eu te amo como quem faz planos, desenhos...
Sabendo das composições e da necessidade de empenho,
Amo e, a todo custo, meu coração eu mantenho
Só ao alcance de suas mãos... aos incêndios.
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