10 novembro 2024

O amor definiu meus passos. 

Verificou minha respiração.

Ele me fez falar em vão…

O amor destruiu meu cansaço!


O amor preencheu meus buracos,

Como asfalto quente no chão batido.

Ele disse que tudo mais era falido.

O amor limpou todos os cacos!


O amor rolou e me desdobrou.

Fez de mim um homem nobre,

Que a todo tempo te descobre…

O amor – bandido! – se insinuou! 


O Amor agitou minhas mãos no ar.

Fez de tudo para que me notasse…

Ordenou que o Tempo parasse.

O Amor queria me ouvir declamar.


O amor é uma idiossincrasia. 

Um instante secular num segundo.

Apaixona o são e o moribundo… 

O amor – graças! – é sem anestesia. 

Décio Plácido, 10/11/24

Mais do Mesmo Alívio!!!