30 agosto 2024

 Desaprendi a ter urgências 

Não sou cardiologista

Nem trabalho no SAMU

Mas eu não saí da pista. 


O que que se faz do ontem? 

Ignora ou aprende ou esquece. 

Não tenho pressa de futuro

Toda e qualquer noite amanhece. 


Ignoro mesmo o que há de vir 

Não guardo mais ansiedades 

Pensamentos tortos ou

Qualquer peso da idade. 


Não reconheço pressa alguma 

Se te aprouver, que corra 

Se não, desfrutemos de um café 

Antes que o presente morra. 

28 agosto 2024

Mais um voo 

Um novo alivio

Uma vontade de tudo - e nada,

Até de roubar sorrisos.


Escrevi um poema 

Ocasião ordinária

Mas pareceu especial 

Até na indumentária 


Me peguei em raciocínio 

Se estou aprendendo a ter asas 

Ou careço de novo juízo

Se é tudo (de) novo, se é tudo isso. 


Mas um voo

De sorrisos e reflexões 

Quando preciso pousar 

Não gasto nem dois tostões 

17 agosto 2024

Um novo passo

Numa rota já vezeira 

Desta vez estou alado

Com medo de tomar rasteira 


Com asas e com vento

Nado neste céu iluminado 

Planando sobre toda gente

Morro feliz - sentido figurado. 


Já não quero caminhar 

Nem estar junto aos desiguais 

Quero um passeio bem acabado 

Sem tropeços junto aos desleais. 


Com as asas da esperança 

Serei do tamanho exato

Do sol, da lua, dos passarinhos 

Como quem já nasceu apto. 


Um novo passo

Numa trilha bem marcada 

Entre vales e árvores 

O sucesso está noutra pegada. 

Mais do Mesmo Alívio!!!