Do fundo do (a)mar.
daquela estrelinha-do-mar
passando por todos os oceanos.
E de tão grande
faz mexer as placas da terra
e assim fará por muitos anos.
Passando pelas algas
pelo espelho d´água
Cobre ilhas, bagunça o ar.
De tão espaçoso
resvala em todos os seres
e assim fará até nos encontrar.
Ultrapassa onde respiro,
não se acertaria com um tiro.
Além foguetes, além dos condores, dos aviões.
De tanto faltar palavras,
de múltiplos sentidos está crivado.
Vão à longínqua estrela do céu nossas emoções.
Se é feito para durar,
com tanto espaço para curar,
um abraço entre são paulo e salvador...
Entre o profundo e o alto,
entre as estrelas deste poema,
Para amar tem que ser desbravador.
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