Oh, meu pai
sabes as dores dos amores que passo
conheces como ninguém
o girar do meu compasso
e a volta que dou
para, em mim,
não perder seu traço!
Há amores no vendaval?
Há poesia no temporal?
Há amor no eclipse total?
Oh, minha mãe
sabes de cada tentação
e cada tentativa de cozer
o lençol para cobrir aleijão
esconder de todos
respirar por muitos
na mais completa esquiva do franchão.
Há canção nas tempestades?
Há versos frente a potestades?
Há carinho quando falta vontade?
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