É a mesma praga da insônia:
A impossibilidade de controlar a causa
E a necessidade de intervenção externa para dela dar cabo.
O que mais me dói na acusação mentirosa
É o mesmo que me maltrata num filme ruim:
Ser desafiado a ir até o fim do ponto final
Para tentar entender a forma torpe de como tudo começou
O que me dói mesmo é saber que a facada virá,
Que meu amor será abalado,
Que minha admiração será devastada sem perdão...
E que perderei um "dos bons" para a sua própria dúvida
Enfim, o que me dói é a falta de leveza
A improbidade emocional.
A desconfiança é uma brisa suave, constante e insidiosa,
Que torna ébrio até o mais vigoroso pilar.
Seu nome ainda dorme em minha cama
Minha pele ainda recita suas canções
Mas a incongruência mexe com meus neurônios,
Faz-me perder a casca e ser pior que você.
Já te coloquei pra fora,
Mas revisito sua forma;
Não para doer ainda mais,
Mas para ter certeza e entender do que sou feito.
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