Eu, grande guerreiro
de pena e cuia
de estrada e mata fechada
sob raios e sobre lodaçais
vem do infinito
o cintilar da minha espada.
Vem em tons de azul
vem de forma quente
com força hercúlea e delicadeza
põe tudo sobre a mesa
agita meu coração para que
no meu espírito a preguiça não esteja.
Vem dançando
ao som do meu cantar
vem cantando
para me fazer inteiro
quando danço no universo
com os pés em seu terreiro.
Vem! Entregue-me a espada
recolha-me ao seu desejo
tira-me do medo
tira-me dos anseios
para que eu comece a guerrear
no certo Caminho que,
tendo sempre Sol e Chuva
Brisa e Frutas,
já comecei a desbravar!
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