A pedra dura do trabalho pesa na pele azeviche.
Voltamos nos séculos. Vejo; ninguém me disse.
Extrapola nos que têm cor - toda gente.
Os que têm dor, botam o carnaval pra frente.
Os tumbeiros não sangram mais os mares.
Usam giroflex nas ruas das cidades.
Prendem, mas soltam, ricos covardes.
Prendem e matam - negros cadáveres.
Há muito o tambor ancestral resiste.
Não cede à falta de câmera no uniforme.
Às perseguições nos camarotes de grifes.
O batecum é uma herança, não dorme.
100 reais para sustentar o apartheid
Manter de pé e - inabalável - a corda (bamba)
Os de dentro e os de fora da night
E o carnaval segue (sempre) o rumo do samba.
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