Querer gritar.
Soltar as bestas
E ansiar o desaparecimento.
Espera!
Aguardar secar
Tudo que é de cimento.
Deixar de berrar.
Paciência!
Já que há pertencimento.
Um passo calmo
Daqui pra ali
Consome todo sofrimento.
Respira!
Conta o infinito.
Ser já é o próprio alento.
Décio Plácido, 13/12/24
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