parei de escrever.
uma dor profunda,
coisa que inunda,
que faz desvanecer.
sem ideia inspirada.
nada no radar.
vazio de assombrar
em cada mirada.
papel e quebranto
dedo em riste,
marca de pranto.
há quem assiste,
mesmo de canto,
este poema triste.
parei de escrever.
uma dor profunda,
coisa que inunda,
que faz desvanecer.
sem ideia inspirada.
nada no radar.
vazio de assombrar
em cada mirada.
papel e quebranto
dedo em riste,
marca de pranto.
há quem assiste,
mesmo de canto,
este poema triste.
Perdi uma parte do meu corpo.
Não desta nem tão densa matéria líquida,
mas feita de outra substância inexata...
O que importa é que agora ando torto.
Faltando um pedaço será agora meu nome.
Mas ainda me mantenho de pé e altivo,
mas com um cacoete insistente no pensar
como quem ouvida usar os pronomes.
Perde-se tanto por ganância nestes tempos
Entreguei um amoroso poema aos crocodilos
Não sei se será meu outra vez. Aviltadores!
Preciso de um mecenas em meu intento.
Perdi uma parte do meu inestimável corpo.
Não me questione o tamanho do rombo...
Poderia ser a mínima fantasia sexual aleatória,
Mas, se houver comparativo, vira um tiro no dorso.
Faltando um pedaço! Serei conhecido como tal.
Vagando por aí, escrevendo alhures.
Tudo por um concurso, uma vaidade doida
Onde sabemos que the winner takes it all.