O que resta do grande amor?
O que sobra?
O que permanece é grande!
É forte e neurótico ou
Gordinha e linda.
Verde ou azul turquesa
Ou muito baixinho, mas
Usa a escada como nenhum outro.
É o amor que nos demos!
O que corporificado
E inutilmente excede é o "grande".
Ele carece ser imenso
Por nos sentirmos pequenos
o outro precisar ser uma espécie de herói -
a falta é obrigada a faltar...
Ou só porque precisamos enaltecer,
Com todas as delongas e milongas,
O ordinário humano.
Os adjetivos são armadilhas
E a certeza trairá.
Meus pares!
Amem como se fossem oceanos
Preocupem-se e se dêem nomes
Como se fossem a menor das ilhas.
E por assim falar,
Que ilha é menor que os sete mares?
29 maio 2013
21 maio 2013
Há perdão?
Perdoar o quê?
A fumaça nunca tragada
e ao corpo presa;
os cigarros acesos e
violentos ao chão, enquanto
e os pulmões repousam sobre a mesa?
O verbo que se transformou em gesto,
mas que já era intenção,
dentro de um corpo sujo e
alheio aos sentidos -
irrompendo-se sobre sentimentos
como um desenfreado vulcão?
A ausência que invariavelmente foi falta,
lacuna imprudentemente programada
com tempo, silêncio e desculpas,
custando o incontável dos sorrisos amarelados
que de tanto se espalhar, dissipou, esvaneceu
dando lugar à rua, à lua?
O boca que diz perdoe
e traz a dissensão como estandarte,
locupletando-se de lembranças vazias
fazendo a espada ensaiar sair da bainha
num convite de mal agouro
naquele sempre dizer: eu iria.
Não há nada a perdoar!
A fumaça nunca tragada
e ao corpo presa;
os cigarros acesos e
violentos ao chão, enquanto
e os pulmões repousam sobre a mesa?
O verbo que se transformou em gesto,
mas que já era intenção,
dentro de um corpo sujo e
alheio aos sentidos -
irrompendo-se sobre sentimentos
como um desenfreado vulcão?
A ausência que invariavelmente foi falta,
lacuna imprudentemente programada
com tempo, silêncio e desculpas,
custando o incontável dos sorrisos amarelados
que de tanto se espalhar, dissipou, esvaneceu
dando lugar à rua, à lua?
O boca que diz perdoe
e traz a dissensão como estandarte,
locupletando-se de lembranças vazias
fazendo a espada ensaiar sair da bainha
num convite de mal agouro
naquele sempre dizer: eu iria.
Não há nada a perdoar!
16 maio 2013
e assim vou
Adolescência
rockbeldia
[Beatles, Acabou Chorare]
roupa pop da moda
pura fantasia
fading away
Pára!
Trabalho
horário
correria
prazo
entrega de resultados
Pára
Médico
e medicina
cirurgia
e maresia
tédio de recuperação
análise e fisioterapia
Pára
Pensa
reflete
revive
[Acabou Chorare, Beirut]
e a vida que se adianta
seguindo intacta
Pára
O jeito é amansar
acreditar no Sagrado
fazer um quilo valer novecentos gramas
a justa sabedoria da paz
e comer a vida feito uma maçã
doucement...
rockbeldia
[Beatles, Acabou Chorare]
roupa pop da moda
pura fantasia
fading away
Pára!
Trabalho
horário
correria
prazo
entrega de resultados
Pára
Médico
e medicina
cirurgia
e maresia
tédio de recuperação
análise e fisioterapia
Pára
Pensa
reflete
revive
[Acabou Chorare, Beirut]
e a vida que se adianta
seguindo intacta
Pára
O jeito é amansar
acreditar no Sagrado
fazer um quilo valer novecentos gramas
a justa sabedoria da paz
e comer a vida feito uma maçã
doucement...
12 maio 2013
meu porto seguro
Mãe.
Ser divino (para mim que sou filho)
Tantas vezes heroína
por vezes bruxa
com suas palavras e quebrantos poderosos, chazinhos e alquimias.
Muitas vezes lágrimas
que são sucedidas por largos e demorados sorriso.
No júbilo, forte pilar.
Nas decisões, altar.
Quando há sombra, faz-se solar.
Nas pisadas de bola é o duro encarar.
Mas por toda vida sua arte e ofício é amar!
Te amo Mãe!
Ser divino (para mim que sou filho)
Tantas vezes heroína
por vezes bruxa
com suas palavras e quebrantos poderosos, chazinhos e alquimias.
Muitas vezes lágrimas
que são sucedidas por largos e demorados sorriso.
No júbilo, forte pilar.
Nas decisões, altar.
Quando há sombra, faz-se solar.
Nas pisadas de bola é o duro encarar.
Mas por toda vida sua arte e ofício é amar!
Te amo Mãe!
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