Chamá-la de dona de tudo seria ingênuo
És a dona dos meus olhos
Desde que deuses do teatro me destacaram
E pude admirar tanta graça e leveza.
Evoé!
Dizer que teus olhos sãos os mais lindos seria inocência,
És toda beleza que ponho no mundo
Desde que pude fitar, por quase um segundo,
O fundo do teu mirar e me encantar (e me apaixonar!).
Dionísio!
Deuses do teatro, deuses de toda parte!
Escutem esse homem enamorado
Por ela, que tem olhos mágicos e boca escarlate...
E que vive na correria de agendas e ensaios - é toda arte!
Merde!
Contentar-me-ia em ser expectador
Mas a vida pede mais e mais de um amante
Apenas aplaudir é inerte!
Meus braços foram feitos para trazer para perto, ofegante.
Oh, minha atriz
Foste presenteada com virtuosa mirada
Se não por nascimento, por destino inexorável,
O que pede este incauto cantador de versos
É um espaço, uma marca, no palco onde tu amanheces!
“Será que é divina
A vida da atriz”
Deco Placido, 24.07.2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário