Seus olhos eram um norte.
Agora, sem qualquer sorte,
o demônio volta à porta.
Quero crer que você se importe.
Você calou os comentários.
Suas carinhas e reações e
essas coisas que sugerem ações.
Eu recebia o carinho com deferência...
O que você me diz de emoções?
Você parou de me ler?
Por que tal infortúnio no destino?
Só falo de verdades e desatinos,
mesmo escrevendo aos quatro ventos.
Ser amado é mesmo uma forma de instinto?
Me acostumar com a ausência?
Seria uma forma gauche de morte.
Sentirei sempre como um corte,
ainda que cosido pelo tempo.
Que situação! Não há o que conforte.
Você parou de me ler.
E eu vou escrever vários ninhos.
E se visitar as letras de fininho
e elas nada disserem de seu avistar,
de qualquer jeito, haverá um caminho.
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