eu escrevo poesias.
ela escreve a vida
em cartas e diários.
nas nuvens e nas folhas
nos pães recém saídos da fornalha…
ele escreve até obituários
de amores,
de ressentimentos,
de tantos sabores
e lamentos.
ela escreve
os mais belos
poemas e baladas,
como quem brinca
com o sentir e o chorar,
o lembrar e o sorrir.
um sorrir chorando.
um lembrar sentindo
as rimas feitas em par.
agora, eu solitário e ímpar.
eu escrevo eu.
ela, era nós
os nós que demos
em laços desvirados,
desvairados,
doidivanas…
dois devaneios
em voos solos.
perto do solo,
longe(s) da solidão.
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