No ponto certo e em panela trabalhada.
Levou-me a shows de candombe e outros folclores...
Irretocáveis - como a "uvita" que lá era servida.
Levou-me ao carnaval, ao circo, aos museus;
Tirou todas as fotos, enquadrou-me cirurgicamente.
Tudo nele era esvoaçante, sonoro, delicado, brutal e imperfeito,
Mas seu colorido era triste e .... era mais do mesmo.
Como isso me cansava.
Eu suportava o frio com minha camiseta de flechas,
Mas não conseguia aquecer a alma desejosa;
Ele me trazia tudo escrito e apontado nos mapas,
Apenas para que dele me afastasse, mas nele me perdesse.
Era a carne que eu queria - desde o início.
Não a melhor, todavia, a mais tenra
- afinal, eu estava num país de muitos rebanhos,
E ele me oferecia meros chivitos sem consistência.
Será que isso também o cansava?
Levou-me também a feiras e mercados
Igrejas e mirantes e belos prédios e campeonatos.
Eu já não sabia o que era da viagem...
Eu já na sabia o que em mim dele começava a se despir.
As folhas no chão também me deixaram confuso:
Estava em Montevidéu ou tinha descido em Quebec?
Era o anúncio, a profecia, o vaticínio que,
De todo modo, nada passaria de semblante.
Por supuesto que me hace cansado!
Até o Sol de sua flâmula;
(Até isto!) Deitou sobre minha mesa de avidezes!
Como é traiçoeira a alma sedutora,
Como é acertadamente displicente o incauto!
Á, Uruguai, de tantas ramblas, que me encantou,
Que se fez apaixonar ainda no Brasil,
Foi me dizer tão longe o que de perto já presumia:
Que tudo o que restaria seriam as lembranças incitadas por Morfeu.
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