Que transformou meu setembro em abril
Foi aquela moça, aquela
Que de tão baratinada, tudo sabia e sorriu
Foi daquela moça
D'onde a flecha saiu
Foi daquela moça - cheia de tanto não-sei
Que brotou energia pr'um coração tão pouco juvenil
Foi ela, foi sim!
Que tirou minha alma pra dançar
Foi ela, eu digo, foi sim
Que arrancou minhas roupas pr'eu em volta da fogueira poder andar.
Foi aquela moça
Dos olhos desbravadores
Foi aquela moça, foi ela
- Que deve ter parte com São Miguel
Que não basta ver nosso avesso
Mas como uma oração firme e persistente
Ela tem os olhos de desvirar gente.
2 comentários:
Que lindo Décio! Você brinca com as palavras com tanta maestria que faz dançar a nossa alma...
Adoro ler você!!!
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