Mais do Mesmo Alívio!!!

09 dezembro 2012

e.s.s.e. c.o.n.s.t.r.u.t.o.

Amor. Ah, esse construto com ares de ente soberano.
Desconhece dias da semana, notas musicais, odores, gastronomia, economia, teorias psicológicas, lendas grecorromanas ou mitologia  yorubana - desconhece de cátedra!
Amor. Age solitariamente! Existem desses 'seres construtos' tantos quantos deles se ocuparem os cérebros-corações humanos. Se assim é, é falacioso o amor sentido por todos, pois cada um dos quase sete bilhões de peitos pulsantes têm o seu particular amor. Meu amor é assim, o seu é assado, o dela é sem açúcar por conta da dieta. [Alguns não tem nenhum? Não tenho como afirmar!]
É o amor que nos aproxima e faz com que vivamos juntos por quarenta anos ou que não consigamos passar dos trinta segundos após o sexo - primeira ou enésima? Até mais e sejamos felizes, ou, até amanhã e seremos felizes? Seremos felizes por que algum ser vai embora ou ficará? Podemos?  Devemos? O que isso tem a ver com amor? Só se for com o  amor, esse construto, por nós mesmos. Uma preocupação em podermos ser o mais próximos de nós mesmos.
Segundo uma amiga, e grande parte dos psicanalistas, a junção se dá pelas necessidades de um, respondidas pelas sobras do outro. Isso não é sem esforço. Essas coisas não são dadas na mesa. Para isso, faz-se necessário treino e investimento. Meu sintoma, minha formação de compromisso, minha mediação com a vida dada como objetiva, encontra eco nesse outro ser que pretendo arriscar uma história? Sim - ótimo encontrei um meio de cultura pro amor . Não - não adianta todo "amor" e toda possibilidade de enfermidade. Talvez por isso tenha tantas metades de laranjas por aí!

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